Quarta-feira ingrata para o futebol cearense

Pela Copa do Brasil, o Ceará fez feio na partida diante do Palmeiras. Tomou um placar que praticamente inviabiliza o jogo de volta.

O alvinegro se posicionou como um time visitante, encolhido e cheio de medos, totalmente impotente para incomodar o Palmeiras em jogadas de contra ataque.

Mesmo que o alviverde paulista tivesse posse de bola e alternasse suas jogadas com toques de primeira e bolas longas, faltava-lhe mais objetividade nas finalização.

Só que, de repente, o Palmeiras compensou essa carência com três gols relâmpagos em seis minutos.

Atropelado, o Ceará ficou aturdido de tal forma que não teve nem tempo de anotar a placa dos atropeladores.

Banho de chuva e de gols levado pelo time de Guto Ferreira, interrompido no segundo tempo porque os palmeirenses tiraram o pé do acelerador.

Em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro, o Fortaleza encerrou a quarta-feira de derrotas ao ser batido pelo Bahia por 2 a 1.

Primeira fase de dois times opacos, sendo que o tricolor baiano de Mano Menezes virou um “humilde” discípulo do futebol que rejeita a bola e abraça o contra ataque, mesmo jogando em casa.

Felipe Alves falhou na saída do gol após uma bola levantada na área por Capixaba e o zagueiro Juninho abriu os trabalhos para os donos da casa.

Na segunda fase, o Fortaleza tomou uma atitude mais corajosa e encarou o fechado sistema do Bahia, sabendo que quem ataca corre o risco de levar gols no contragolpe.

Élber, duas vezes, e Gilberto, mesmo mal na finalização, por pouco não tiraram proveito disso, sendo Felipe Alves providencial para o Fortaleza não tomar gols.

Mas foi o tricolor cearense quem empatou o jogo com Bergson numa bola cruzada por Osvaldo, efêmero prazer cortado por uma penalidade cometida por Felipe que Gilberto guardou no fundo das redes de Felipe Alves.

Na reação, o time comandado por Marcone Montenegro fez excessivo jogo de chuveirinho e de abafa.

David não deveria ter saído e Tinga entrou muito tarde na fase das modificações por atacado.

Quarta-feira ingrata.

Wilton Bezerra