Nem as incompletudes do futebol jogado, tiram as emoções de um clássico Ceará x Fortaleza.
Foi o caso do jogo que, terminado empatado, deu o pentacampeonato ao Fortaleza.
O alvinegro fez dois gols em 38 minutos e modulou as ações, sem uma agressividade compatível com um placar tão contundente.
Os extremas Erick e Janderson, que construíram o placar, não insistiram incessantemente nas jogadas pelos lados. Victor Gabriel ficou sem municiamento.
O Fortaleza ficou mal no jogo, principalmente depois das falhas absurdas de Tinga e Fernando Miguel, no gol de Janderson.
Um tricolor reduzido a uma única jogada, com Moisés, pela esquerda. De resto, a equipe não andou bem.
O Ceará, mais resoluto na defesa e, com uma grande atuação de Caíque, acabou colocando o Fortaleza no jogo, ao cometer uma penalidade no finzinho da primeira fase.
Na fase final, Vojvoda fez sua melhor alteração, ao colocar Calebe pela direita do ataque.
Mas, as duas equipes resolveram socializar erros de passe, jogadas truncadas, tramas mal elaboradas. Bolas aéreas e desesperadas.
Uma rara oportunidade de Moisés para o Fortaleza e uma bela finalização de Erick, que Fernando Miguel defendeu, amenizaram um pouco a disputa de times exauridos.
Depois que Calebe empatou, em bola recebida de Tinga, dando o penta ao Fortaleza, Fernando Miguel fez uma monumental intervenção, em um chute de Luvanor.
Foram os quatro gols e as escassas bonitas jogadas, que garantiram o enfeite da emoção.
Torcida do Leão comemorou bonito, ao final do clássico.
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