O primeiro tempo vencido pelo Ceará por 1x0, gol de Cléber, virou o tal do “jogo por uma bola”, quando uma única oportunidade é aproveitada por um dos lados.
Firmes atuações defensivas e caça firme, no meio-campo, não faltaram às duas equipes. Mas, na hora de um acabamento mais vistoso de Vina, pelo Ceará, e Vargas, pelo Fortaleza, os atacantes ficaram com cara de cenário.
O clássico, simplesmente, estacionou, sem as jogadas de extremas, possivelmente imaginadas para Pikachu, pela direita do Fortaleza, e Rick, na extrema esquerda do Ceará.
Uma finalização única de Rick, seguida de chance que Cléber perdeu, encerraram, em equilibradas ações ofensivas do Ceará, no segundo tempo. Embora, não seja possível esquecer a jogada que Saulo estragou, na bobeira de Romarinho.
Depois, quem mexeu na prancheta foi Vojvoda, tirando um dos três zagueiros – Bruno Melo – e lançando mão de Romarinho, que, se juntou a Pikachu (mais na frente) Wellington Paulista, David e, mais tarde Crispim.
O artilheiro, até quando erra acerta, e não sabe nem porque faz gol.
Foi isso que Wellington Paulista (apagada atuação) mostrou, ao tocar de cabeça, de costas para o gol, e empatar o clássico.
Incrível foi a chance que Pikachu perdeu para desempatar para o Fortaleza, já nos acréscimos.
Fato é, que, o nosso jogo maior não ofereceu um bom material para análise.
Faltaram duas coisas: lucidez dos times e uma dose, pelo menos, razoável de emoção.