E foi a fórceps, aos 44 minutos, na fase final, com o garoto Kervin, para a emoção ser maior.
O Fortaleza foi a campo contra o Boca Juniors, deixando a impressão de que um resultado positivo estivesse fora de cogitações.
Trancou-se na defesa, à base do "cada um por si e Deus por todos". Um ajuntamento defensivo.
Sem ritmo acelerado e um tanto confuso na elaboração dos seus ataques constantes, o Boca não chegou a criar muito trabalho para João Ricardo.
E olha que o tricolor até contribuiu com alguns erros de passes e vacilos na hora da marcação.
Os argentinos chegaram no campo tricolor, com enorme vantagem numérica.
O placar de 0 x 0, na fase inicial, foi, portanto, lucro para o Fortaleza, que nada jogou.
A etapa final trouxe, cedo, o tal gol anunciado, através de Cavani. Antes, teve bola na trave de João Ricardo, por Lema.
Quatro minutos após o gol tomado, Vojvoda fez entrar Rosseto, Marinho e Moisés.
Não conseguiu fazer o tricolor o mínimo de tempo com a bola.
Mas, soluçou com Marinho, que na primeira bola ao gol, aos 30 minutos, conseguiu o tento de empate em contra-ataque.
No futebol, tem disso, sim. Um time que não transforma posse de bola e domínio do jogo em gols marcados recebe castigo.
Foi o que o Boca mereceu.
E outra. O que leva um time cujo placar é seu ir de forma desarvorada para o ataque e dar de graça o contra-golpe?
O empate para o Fortaleza, além de mantê-lo na liderança do seu grupo, teve um enorne gosto de vitória.
E isso em plena La Bombonera, apinhada por uma torcida que não para de empurrar o seu time.
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