O Campeonato Brasileiro trouxe duas novidades, refletidas em eficiências de gestão que valeram destacadas posições a Fortaleza e Bragantino.
Esse saudável acontecimento, afora alguns outros, mexeu na geopolítica do futebol brasileiro.
Ao mesmo tempo, se acompanhou o drama de gigantes, afundando na Série B.
Dois deles - Bahia e Sport - desfalcando a representação do Nordeste.
Entanto, se foi uma grande mexida, é preciso aprofundar mais um pouco as análises, para se admitir a anunciada formação de uma nova classe média no quadro geral das grandes forças.
Verdadeira, porém, a constatação de que o funcionamento do futebol exige, cada vez mais, gestões modernas e ideias claras.
Estranho que se "comemore" os reforços que a Série B ganha, com as presenças de Grêmio, Bahia e Sport para fazer companhia a Cruzeiro e Vasco da Gama.
Como se isso não marcasse uma fase decadente da nobreza do futebol desse País.
Imaginem o que se pode dizer do mergulho na escuridão de Vitória, Remo, Paysandu, Santa Cruz e Náutico, equipes que estão longe de posições compatíveis com suas tradições.