Ceará traz empate do Paraná

Vovô ficou no 0 a 0 com o Athletico-PR, nesta quinta-feira (8), na Arena da Baixada

Legenda: O primeiro tempo foi de poucas emoções em Ceará x Athletico-PR
Foto: Miguel Basso / Ceará

No futebol, esforços sempre foram dispendidos com o fito de que os times ganhassem entrosamento. Só que os conceitos mudam, tão rapidamente, que a gente tem que voltar a assimilar tudo que aprendeu ao longo do tempo.

Agora, a palavra é “profundidade”. Nada de ficar rondando a área adversária, levantar a bola a esmo e não quebrar as linhas de marcação de forma vertical.

Como o Ceará teve um destacado trabalho defensivo, e o Athletico pouco peso ofensivo, o primeiro tempo foi desprovido de qualquer emoção.

Nenhum time conseguiu a tal da “profundidade ofensiva”, de que todos falam e pouco acontece.

Ricardinho acertou uma finalização de fora da área, Jandrei desviou levemente e a bola tocou na trave.

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Foi Jorginho, extrema do Athletico, o encarregado de perder uma chance para igualar as coisas em matéria de desperdício.

O Ceará teve, como sempre, Leandro Carvalho, com o esforço altruístico de marcar o adversário; Fernando Sobral, fazendo o circuito meio e centro; por dentro, o impulso que vinha de Fabinho (o melhor do Ceará) e Vina, e a lentidão de Sóbis.

No segundo tempo, o time da casa tomou gosto em ter mais a bola e jogar no campo do visitante.

O Ceará, tendo como base a sustentação de Luiz Otávio e Brock, aguentou o balanço, só que, na retomada de bola, um velho problema: falta de apuro técnico para o contra-ataque, denunciado nas bolas erradas, de forma seguida.

De qualquer forma, dois escanteios cobrados por Vina, dando um efeito na bola, criaram chafurdo na área do Athletico: no primeiro Sóbis, jogou por cima; no segundo, desvio no primeiro pau de Fabinho, a bola impulsionada pelo zagueiro tocou na trave, e quase Luiz Otávio chega para concluir.

E aumentando o saldo, Matheus Gonçalves, botou o Jandrei para trabalhar na única jogada certa que realizou.

Que eu me lembre, Citadini ficou com a solitária chance que o Athletico teve no segundo tempo.

É duro para o Ceará, quando olha para o banco e faz entrar Kelvin no lugar do Ricardinho. E pior: Bergson, para brigar com a bola, no posto de um Sóbis, que não esteve bem.

O empate, de zero a zero, evitou que o cheiro de crise impregnasse o ambiente em Porongabuçu.

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