A Croácia tem Modrić. O Brasil tem...

Coluna de Wilton Bezerra desta quinta-feira (8)

Legenda: Modrić e Neymar são protagonistas de Croácia e Brasil
Foto: Gabriel BOUYS, Odd ANDERSEN / AFP

A Croácia foi admirável em 2018. Vice-campeã do Mundo, com Modrić escolhido craque da Copa.

“Miudinho”, “branquinho” e sempre de cabeça erguida, Modrić evolui nas jogadas sem olhar para a bola. Dá passes tão eficientes quanto Didi e Gerson.

É “vaca sagrada” no grande time do Real Madrid.

E o Brasil, o que é que tem?

Tem Neymar, ponto principal de preocupação de qualquer adversário.

E não fica só aí. A seguir, tem Vinícius Junior, capaz de transformar um lenço em latifúndio.

“Mete a bola no Vini que ele resolve!”. Virou mantra.

Seguindo a procissão, aparece Richarlison, um jogador grandão, chegado a soluções incomuns nos gols que faz.

No meio-campo a figura imperial de Casemiro. Um pouco atrás dele, um zagueiro de passes açucarados: Tiago Silva.

No mais, é dizer o seguinte. Quem joga na frente não precisa ser exímio marcador. A pressão deve ser mais para dificultar o passe do que para o desarme.

Outra: dá para perceber, por essa croniqueta, que estou mais para torcedor do que para comentarista.

Vocês não acham?