Mercado Livre negocia Centro de Distribuição no Ceará

Estado pode ter investimento logístico de mais um gigante do e-commerce

Legenda: Avanço de CDs no Ceará deve acelerar entregas de compras online
Foto: Shutterstock

A efervescência do e-commerce continua gerando novos investimentos em logística para o Ceará. Após prospectar uma gama de novos Centros de Distribuição com players relevantes no ano passado, outra gigante pode chegar em 2022.

O Estado negocia com o Mercado Livre, poderosa empresa de comércio eletrônico fundada na Argentina, informou à Coluna o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior.

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Magalu e Americanas na mira

Há ainda tratativas com Magazine Luiza e Americanas, que já possuem galpões no Ceará, para ampliação dos equipamentos.

A proliferação de novos empreendimentos no setor é explicada pela acirrada corrida entre as empresas com foco em acelerar as entregas.

"O consumidor hoje está sendo imperioso na definição não só das indústrias, como dos centros de distribuição. As indústrias estão vindo e aproveitando as políticas de incentivos para montar seus CDs pra fazer com que seus produtos cheguem muito rápido ao cliente. Eles estão se alinhando ao desejo e à exigência do consumidor", diz Maia.

O Mercado Livre abriu, em 2021, um condomínio de distribuição em Cajamar, na Grande São Paulo, cidade que tem recebido alguns dos maiores investimentos no setor. A empresa possui mais de 100 CDs, com finalidades distintas, e soma 1,2 milhão de metros quadrados em infraestrutura logística.

Mercado Livre
Legenda: CD do Mercado Livre em Cajamar (SP)
Foto: Divulgação

Alibaba vem aí

Na semana passada, o colunista Egídio Serpa antecipou que a Alibaba, colosso chinês do e-commerce, também abrirá um escritório em Fortaleza e um CD na Região Metropolitana.

A concorrência no mercado cearense esquentou após a chegada da Amazon, que inaugurou, em outubro, um CD em Itaitinga.

Pesquisa exclusiva obtida por esta Coluna mostra que, no 3º trimestre deste ano, a ocupação dos galpões no Ceará chegou a 99,7%.

São 314 mil metros quadrados de área total destinada a essa modalidade, o equivalente a quase 45 campos de futebol. O monitoramento foi realizado pela SiiLA, multinacional com atuação no mercado imobiliário comercial da América Latina.



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