De olho na diversificação das culturas agrícolas, a Faec (Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará) almeja adicionar o pistache à pauta do agronegócio do Estado.
A entidade já fez uma solicitação à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para a importação de material genético da semente, informa a esta Coluna Amílcar Silveira, presidente da Faec.
O pistache é um tipo de noz muito utilizada na gastronomia de vários países. No Brasil, é famoso por sua aplicação em sorvetes e sobremesas diversas, mas também pode ser usado em pratos salgados e consumido inteiro, após ser torrado e salgado.
Pioneirismo
"No Brasil, não existe cultivo de pistache, e nós queremos fazer no Ceará um campo experimental".
Caso bem-sucedida, a iniciativa pode fazer do Estado o primeiro produtor nacional dessa cultura exótica. E disso o Ceará entende, afinal, até o mirtilo (ou blueberry) está no rol de cultivo da agricultura local.
Ainda não se sabe a região em que serão realizados os primeiros testes, o que deve ser definido após os estudos iniciais.
Os principais produtores globais de pistache são Estados Unidos, com destaque para o estado da Califórnia, e Irã. Juntos, os dois são responsáveis por aproximadamente 75% do mercado mundial. Em 2020, as exportações de pistache superaram US$ 2,5 bilhões.