Entramos no mês de setembro e o debate sobre a saúde mental volta ao destaque diário. Mas, você sabia que o estresse e a depressão também podem acometer os pets? Afinal, os animais têm a capacidade de sentir emoções e sensações físicas, como dor, estresse e ansiedade.
"Muitas vezes os tutores acham que têm que oferecer comida, alimentação, abrigo e água. Mas, o bem-estar animal vai muito além dessas necessidades básicas. O animal também precisa do conforto de um lar, não sentir medo e a possibilidade de expressar o seu próprio comportamento"
A médica veterinária diferencia ainda os cuidados necessários com os cães e os gatos. "Os felinos têm um comportamento completamente diferente dos caninos. Eles são caçadores natos, e quando a gente traz um animal desse pra dentro de casa, precisamos fazer com que eles mantenham esse padrão".
Por isso, respeitar as características das espécies e dar a elas um lar seguro são essenciais para auxiliar os pets na saúde mental. Veja 5 dias dicas para ajudar no bem-estar animal.
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"O animal passa a mudar seu comportamento, muitas vezes até para chamar atenção", é o que explica a veterinária. Os sinais mais comuns costumam ser:
1. Enriqueça o ambiente: No caso dos cães, por exemplo, o tutor pode esconder alguns petiscos pela casa. A ideia é estimular o olfato do cachorro. Já para os felinos, a recomendação é que tenham arranhadores e bolinhas. Outra dica é instalar prateleiras nas paredes, pois os animais gostam de escalar. Vale lembrar que existem brinquedos inteligentes para distrair e entreter o pet.
"A recomendação é que o gato, por exemplo, fique em casa para que eles fiquem livres de acidente ou de contrair qualquer doença infectocontagiosa. Por isso, a gente tem que manter esse ambiente interativo para que ele possa caçar"
2. Estabeleça uma rotina positiva: Separe um tempo para realizar atividades com seu pet. A oportunidade estreita laços e fará muito bem para a saúde mental do animal.
3. Socialização: A maioria dos pets precisa de convivência e socialização com outros animais. É importante levá-los a parques e locais onde possam interagir. Se o tutor passa o dia fora, uma dica é tentar utilizar as creches.
4. Hidratação: Atenção com a qualidade da água ofertada aos animais. Além disso, ofereça água em um recipiente grande para garantir a hidratação completa e evitar que o pet continue com sede por conta de um recipiente pequeno.
5. Busque ajuda profissional: O tutor precisa ficar atento às mudanças no comportamento do animal. Se observar uma piora dos sintomas característicos da saúde mental abalada, é fundamental buscar a orientação do médico veterinário. Somente o profissional vai poder avaliar o histórico do animal e orientar o tutor no tratamento do pet.