O Capacete Elmo, desenvolvido por pesquisadores cearenses e produzido em parceria do poder público com a iniciativa privada no Ceará, deverá, em breve, fazer parte do protocolo nacional de tratamento contra a Covid-19 do Ministério da Saúde.
A solução começou a ser testada em abril do ano passado, no início da pandemia, e está consolidada no tratamento de doentes nos hospitais do Ceará e outros estados brasileiros, como o Amazonas.
O protocolo de uso do Elmo foi apresentado em detalhes na semana passada pelo governador Camilo Santana e o secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O Ministério, inclusive, está trabalhando na formatação de um protocolo nacional de tratamento contra a Covid-19, sob coordenação do médico Carlos Carvalho, professor da USP. O Elmo deve entrar nesse procedimento juntamente com outras formas de tratamento aos doentes.
Além do Elmo, o governador e o secretário de Saúde apresentaram todo o protocolo médico de assistência aos doentes desenvolvido e adotado nas unidades do Ceará, além do IntegraSUS, uma plataforma de transparência de dados fiscais e indicadores do enfrentamento à pandemia no Estado.
Desenvolvido no Ceará
O uso do Elmo, segundo dados preliminares, fez com que 60% dos pacientes não precisassem de internação em UTI e intubação, um processo mais invasivo de respiração mecânica para casos graves, segundo o idealizador e coordenador do projeto, o médico pneumologista cearense, Marcelo Alcântara.
Junto da força tarefa criada pela Escola de Saúde Pública do Ceará, da onde é superintendente, Marcelo Alcântara afirma que o projeto para o Elmo 2.0 já está sendo realizado. A ideia é aprimorar o equipamento.