O dilema de Ceará e Fortaleza na Série A antes de decisão na Sul-Americana e Libertadores

Clubes cearenses precisam de bons resultados, mas também estão de olho em resultados históricos nas competições internacionais

Escrito por
Gustavo de Negreiros gustavo.negreiros@svm.com.br
(Atualizado às 12:14)
Legenda: Marquinhos Santos e Vojvoda têm escolhas difíceis pela frente
Foto: Thiago Gadelha

Ceará e Fortaleza convivem com desafios diferentes, mas, pelo menos do ponto de vista de calendário, parecidos. Ambos tem jogos importantes pela Série A no fim de semana, às vésperas de decisões pela Sul-Americana e Libertadores.

O Fortaleza encara o Coritiba fora de casa, domingo (3), às 18h. Na lanterna da competição, o Leão tem obrigação de somar pontos contra um rival direto na luta contra o rebaixamento.

Mas há um problema. Contra o Estudiantes, na Argentina, quinta-feira, uma partida totalmente aberta e que vale passagem de fase histórica na Libertadores. E aí, o que fazer?

Utilizar todos os titulares possíveis e expor atletas a lesões e piorar o cenário. Em algum dos dois jogos vai ser preciso poupar.

Ceará em dilema

Mesmo em situação melhor que o Fortaleza na Série A, o Vovô tem um jogo-chave, no sábado (2), às 19h, contra o Internacional. O time gaúcho já avisou que deve utilizar reservas. Dentro do seus domínios, o Alvinegro precisa triunfar.

Na quarta-feira, contra o The Strongest, o Alvinegro vive a expectativa de confirmar passagem de fase para as quartas de final da Sul-Americana, o que também seria histórico.

Outra situação de dilema. O Alvinegro também não tem elenco grande o suficiente para ter mais lesões.

Opinião

Na análise do colunista, a Série A deve ser priorizada, obviamente com estratégia para tentar não expor excessivamente os atletas. Seja com mudanças pontuais durante o jogo, ajustando a estratégia para determinados momentos da partida. Mas fica claro, para mim, que até mesmo a torcida entende que a 1ª divisão é o foco.

É difícil afirmar isso, tendo em vista o caráter histórico dos jogos que têm pela frente. Obviamente, o ideal é ir bem em tudo. Mas é preciso priorizar, sob o risco de um projeto de clube, do ponto de vista dos próximos meses e anos, ser colocado em xeque por uma única competição.

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