Quando Rogério Ceni se despediu do Fortaleza em 2019 para assumir o Cruzeiro, ficou a sensação que o treinador poderia voltar em breve.
Naquela oportunidade, o Fortaleza experimentou o sentimento de ficar sem chão. Veio Zé Ricardo, e o insucesso também chegou a galope, até que o acidente de percurso de Ceni no time mineiro renovou as esperanças de “flashback”.
O Fortaleza engoliu o orgulho e conseguiu se reencontrar com o treinador. O caminho na Série A se tornou suave até o fim da temporada e classificação para a Sul-Americana veio naturalmente.
Pois bem, nesta oportunidade, uma nova despedida forçada e uma certeza: a torcida do Fortaleza não espere (ou não deveria esperar, nem desejar) um retorno breve de Rogério Ceni.
Explico os motivos: primeiro, o clube precisa chegar ao grau de maturidade para caminhar com as próprias pernas e não ficar à mercê de um profissional.
Em segundo lugar, o próprio Ceni, mesmo que venha a ter insucesso no rubro-negro, deverá procurar outro rumo na carreira.
Uma segunda saída do ex-goleiro é para ser encarada como definitiva, pelo menos no curto prazo. Não deverá ter chances de retornos ou arrependimentos.
Ouça o podcast 'FortalezaCast'