A vitória do Fortaleza por 2 a 0 sobre o Fluminense, na noite desta quarta-feira (6), teve grande atuação coletiva de todo o time. É difícil encontrar quem tenha jogado mal. Benevenuto, Titi, Tinga, Éderson, Jussa...todos estiveram em grande noite. Mas é impossível contar a história do jogo sem passar por Lucas Crispim, o ponto de desequilíbrio do Tricolor e, agora, líder em assistências do Brasileirão.
O camisa 10 deu os dois passes para os gols de Marcelo Benevenuto e Titi, ambos em cobranças de escanteios. Ele atingiu o número de 12 assistências na temporada, sendo isolado o líder no quesito entre os jogadores do Tricolor.
Destes passes, sete foram no Brasileirão. Ele é, também, o primeiro colocado no ranking entre todos os atletas da Série A. Segundo o Footstats, ele é também o 3º em assistências para finalização (39) entre todos os jogadores da competição, estando entre os que mais criam condições de conclusão para seus companheiros.
Alguns aspectos contribuem para esses bons números, sobretudo a qualidade que o camisa 10 tem nas bolas paradas. É ele o cobrador oficial de faltas e escanteios, sempre levando perigo ao adversário.
Para se ter noção, os quatro gols de Benevenuto no Campeonato Brasileiro foram em bolas paradas e todos com assistência de Crispim (três em escanteios e um em falta).
A atuação no Maracanã veio para reforçar ainda mais a importância do meia/ala, que estava suspenso e ficou fora contra o Atlético-GO, justamente em uma das piores atuações do time de Vojvoda.
Com Crispim, a história é diferente. Em um coletivo forte e encaixado, ele é o ponto de desequilíbrio.