Leva para o segundo jogo uma vantagem do empate, é verdade, mas que é mínima e poderia ter sido bem melhor, sobretudo pela disparidade técnica entre as duas equipes. Não fez pela atuação, que foi muito ruim.
Geralmente, a equipe de Juan Pablo Vojvoda cria e finaliza bastante. Porém, foi um time lento e sem a intensidade de costume. A quantidade de passes errados foi acima do normal.
O Jogo
O primeiro tempo deixou bastante a desejar. Foi fraquíssimo tecnicamente, marcado por morosidade, lentidão e falta de intensidade. Mesmo com uma formação bastante ofensiva, no 3-4-3, com apenas Jussa de volante e tendo Lucas Lima, Juninho Capixaba e Pikachu na linha média, o Fortaleza atuou em uma rotação bem abaixo da que está acostumado.
Não criou praticamente nada e passava a impressão de que venceria a partida no momento que bem entendesse. Enquanto isso, o Pacajus foi se empenhando e amarrando o jogo, criando dificuldades ao Tricolor.
O Fortaleza também jogou mal no 2º tempo, mas ao menos não demorou para balançar as redes. Logo aos 7 minutos, Titi aproveitou cruzamento de Moisés e, de cabeça, abriu o placar. O autor do 1º gol do Fortaleza na Copa do Nordeste e fez, também, o 1º do time no Campeonato Cearense.
Outras oportunidades foram criadas, e na melhor delas, Robson mandou para as redes, mas a arbitragem anulou por impedimento (de forma errada, já que o camisa 7 estava em posição legal). Mas ainda foi pouquíssimo para o que se esperava.
Estreia de Kayzer
A partida marcou a estreia do atacante Renato Kayzer com a camisa do Fortaleza. O jogador, adquirido por R$ 6 milhões junto ao Athletico-PR, é a contratação mais cara da história do futebol cearense e entrou em campo aos 20 minutos do 2º tempo e não possibilitou observações mais aprofundadas.
Em sua participação mais efetiva, o camisa 79 deu assistência para Robson mandar para as redes, mas a arbitragem anulou o lance erradamente, já que a posição era legal.