A derrota do Fortaleza por 2 a 1 para o Bragantino, na noite desta quarta-feira (20), ocorreu com atuação ruim e repetição de um filme conhecido do torcedor. Mais uma vez o Tricolor foi incapaz de sustentar o resultado nos minutos finais. Ao todo, o time perdeu 10 das 18 rodadas no Brasileirão, e 60% das derrotas ocorreram com gols nos acréscimos.
Além do Bragantino, as outras duas derrotas mais recentes também ocorreram com gols sofridos após os 45 minutos do 2º tempo. Contra Coritiba (sofreu a derrota aos 49) e Atlético-MG (estava vencendo e levou o empate aos 42 e a virada aos 51).
Antes, já havia sofrido derrotas dolorosas contra Botafogo (empatava até os 45 do 2º tempo quando levou o 2º, marcado por Patrick de Paula, e o terceiro, por Daniel Borges, aos 49), Internacional (vencia e levou o empate aos 52 do 1º tempo e a virada aos 45 do 2º tempo).
Sem contar o Clássico-Rei, em que foi derrotado por 1 a 0 para o Ceará, com gol de Cléber aos 56 minutos do 1º tempo.
O Fortaleza não teve capacidade de manter resultados mesmo em situações favoráveis, que esteve vencendo ou com jogadores adversários expulsos.
Claramente o time sente a parte física no 2º tempo dos jogos. Falta concentração e intensidade durante os 90 minutos, que acarreta em desorganização e mais espaços aos adversários.
Não é algo normal, e se não mudar, o resultado será o rebaixamento.
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