Reservas do Fortaleza têm atuação segura, com estreias, brilho de Kervin e foco no Clássico-Rei

O time cearense superou o River-PI por 3 a 1, em placar que poderia ser maior

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(Atualizado às 22:01)
Legenda: Fortaleza deve contar com Kervin Andrade nos dois jogos finais da Copa do Nordeste
Foto: Ismael Soares / SVM

Os reservas do Fortaleza venceram o River-PI por 3 a 1, nesta quarta-feira (14), na Arena Castelão, pela 3ª rodada da Copa do Nordeste. Uma atuação segura, com superioridade, estreias e a sensação de que o placar poderia ser maior visto os dois pênaltis desperdiçados durante o jogo.

O planejamento de Vojvoda foi executado para o Clássico-Rei: descanso para os titulares e foco no Ceará, sábado (17), às 16h40, pelo Estadual. Assim, a escalação com o goleiro Santos e o zagueiro Kuscevic - estreantes - e a volta do volante Pedro Augusto após dois meses sem jogar.

No âmbito geral, os piauienses não fizeram resistência. Quando o Leão acelerou, teve perigo. A partida sempre esteve controlada e foi destravada pelo venezuelano Kervin Andrade, mais uma vez o melhor em campo. Primeiro, com assistência para Pikachu, depois com gol no 2º tempo.

Pikachu abriu o placar para o Fortaleza
Legenda: Pikachu abriu o placar para o Fortaleza contra o River-PI pela Copa do Nordeste
Foto: Ismael Soares / SVM

No meio-tempo, Galhardo marcou com assistência de Pedro Rocha, que participou bem da partida e somou dois passes para gol. A novidade é o funcionamento do sistema ofensivo, que pareceu intenso, menos estático e com mais criação, sempre com ressalva para fragilidade do adversário.

Escalação do Fortaleza
Legenda: O Fortaleza poupou o time titular contra o River-PI pela Copa do Nordeste
Foto: reprodução / LineUp11

O golaço de Guilherme Escuro na reta final chegou sem promover sustos nem manchar a atuação de Santos, que passou tranquilidade. No meio, Kauan e Pedro Augusto se apresentaram bastante, enquanto Marinho e Luquinhas, acionados do banco, demonstraram objetividade e produção.

No fim, o saldo é positivo pela recuperação na Copa do Nordeste, com o Fortaleza chegando aos seis pontos e se mantendo no G-4 do Grupo B. Em paralelo, também serviu para rodar o elenco e recuperar a confiança de atletas que podem ser importantes no decorrer da temporada.

O caos dos pênaltis 

Pedro Rocha em movimento de cobrança de pênalti
Legenda: Pedro Rocha cobrou pênalti para fora em vitória do Fortaleza contra o River-PI
Foto: Ismael Soares / SVM

As penalidades são um problema para o Fortaleza. Sem Lucero, cobrador oficial, a sensação é de faltar um novo leque de bons cobradores dentro do elenco. A final da Copa Sul-Americana, perdida nos pênaltis, também surge como um trauma para um time que deve definir melhor o fundamento.

Em uma única partida, duas cobranças foram desperdiçadas. Galhardo se redimiu depois, Pedro Rocha foi bem na partida, mas foram gols que deixaram de somar no resultado final e na confiança.

É um ponto importante para a comissão aperfeiçoar. Ainda mais com a possibilidade de retomar uma disputa nos torneios subsequentes: Estadual, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Sul-Americana.

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