O Fortaleza mudou o planejamento do clube sobre a Sociedade Anônima do Futebol (SAF): antes disposto a vender até 15% das ações, agora pretende apenas concluir a migração. Apesar do novo foco da gestão tricolor, a alteração não ocorreu por falta de propostas do mercado.
O Diário do Nordeste apurou que a equipe recebeu diversos contatos do mercado nacional e internacional. Os investidores são mantidos em sigilo por cláusulas de confidencialidade, mas nomes conhecidos no cenário global sondaram e realizaram reuniões no intuito de avançar nas tratativas.
O valor estipulado pelo Fortaleza era de R$ 50 milhões por 10% das ações, e poderia até ser superado diante das conversas iniciais. Por isso, a negativa foi, de fato, uma mudança de estratégia da diretoria tricolor.
Na próxima semana, os gestores do clube são aguardados em São Paulo para participar de debates sobre a possibilidade de abertura da bolsa de valores para o futebol, o que pode impactar o comércio esportivo. Na vanguarda do movimento, o Fortaleza não avançou em acordos para avaliar o cenário.
A curto prazo, o foco é apenas se transformar em SAF. Isso para, no âmbito futuro, estar preparado juridicamente para receber um investimento, caso o movimento se apresente interessante ao Leão.
Vale ressaltar ainda que a SAF exige uma mudança estatutária, que deve ser votada por sócios-torcedores e conselheiros ao longo de 2023. O novo modelo trará facilidades no momento de receber empréstimos e investimentos, além de incorporar novos cargos, como o de CEO do futebol.
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