O Fortaleza já finalizou o seu protocolo para retomada dos treinamentos. O documento, elaborado pelo Departamento Médico do Tricolor, já foi repassado ao Governo do Estado e passará por avaliação da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) para análise e aprovação.
>Treinos de Ceará e Fortaleza podem ser liberados na 1ª fase do plano de retomada econômica do Estado
É importante destacar que isto não significa imediata volta aos treinos. O clube segue orientações das autoridades e somente irá retomar as atividades após liberação dos órgãos competentes.
O protocolo do Tricolor tem vários segmentos da ação, recursos humanos, infraestrutura, identificação de casos suspeitos e tratamentos. O Fortaleza segue algumas premissas da CBF, já estabelecidas previamente pela entidade, e aguarda também que a gestora do futebol brasileiro publique seu protocolo para que haja a divulgação oficial pelo Leão do Pici.
O documento está finalizado e é bastante rigoroso, mas pode ainda ser alterado, caso haja alguma recomendação específica das autoridades.
Neste primeiro momento, o plano de ação é voltado para a retomada dos treinos, indicando adaptações de rotina e cuidados para o retorno gradual às atividades no clube, respeitando as determinações de órgãos sanitários.
Ainda não há preparação para a fase de retomada aos jogos, algo que será trabalhado posteriormente.
Uma definição já está certa: quando forem retomados, os treinos serão realizados no CT Ribamar Bezerra, em Maracanaú. O Pici não será utilizado.
Além disso, os trabalhos contarão com staff reduzido, somente com pessoas essenciais, e todos em contato estarão em confinamento. As refeições não serão feitas no clube e os atletas já vão chegar com as roupas trocadas e prontos para a atividade.
Dentre algumas das orientações gerais, estão a utilização obrigatória de máscaras no clube, presença da quantidade mínima de pessoas necessárias para a ocorrência dos treinos, ausência de pessoas do grupo de risco, utilização de todos os EPI’s para que os treinos ocorram com segurança (luvas, máscaras, batas descartáveis e álcool em gel) e ausência da imprensa.