O goleiro Éverson, ex-Ceará e atualmente no Atlético-MG, se emocionou durante a coletiva de imprensa da Seleção Brasileira nesta terça-feira (31). Convocado pela primeira vez pelo técnico Tite, o atleta chorou ao relembrar o pai, Paulo Pires, arqueiro da várzea que o tinha como gandula.
“Eu quis ser goleiro vendo meu pai. Ele foi goleiro na várzea. Sempre pegava bola para ele nos jogos. Nos intervalos eu ia no gol, e ele chutava. Eu ficava ali, sem luvas. Hoje vivo o sonho da minha vida, da minha carreira. Dando muito orgulho ao meu pai e minha mãe, que sempre me acompanhou. Mas meu pai é meu maior ídolo no futebol mesmo não sendo profissional. Ele está muito feliz que o filho dele que era gandula virou goleiro da Seleção Brasileira”, declarou.
As lembranças são das raízes em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. Após atuar por todas as divisões do Campeonato Brasileiro, se firmou como destaque do Ceará e depois se transferiu para Santos e Atlético-MG, respectivamente. Sobre virtudes na posição, destacou a qualidade no trabalho com os pés.
“Isso é de suma importância no futebol moderno, dentro e fora do Brasil. É uma metodologia de trabalho de grandes treinadores. Creio que pode ter ajudado minha vinda para a Seleção”, afirmou.
Convocação
Éverson foi convocado para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 após a organização da Premier League, o Campeonato Inglês, anunciar a não liberação de atletas para países que estavam com altas taxas de transmissão do novo coronavírus, como o Brasil.
A Seleção Brasileira entra em campo nesta quinta-feira (2) para enfrentar o Chile, no domingo (5) contra a Argentina, e na próxima quinta (9), diante do Peru. Os atletas convocados para os três confrontos se apresentaram no domingo (29) para treinos na Granja Comary, no Rio de Janeiro.