Os policiais militares que fizeram a segurança do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, no último dia 5 de novembro, afirmam que tiveram de usar balas de borracha contra quatro pessoas para evitar que os pertences das vítimas do acidente fossem levados. As informações são do G1.
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No local, informou a PM, três agentes ficaram encarregados de preservar a cena do acidente.
Eles avistaram, então, quatro pessoas descendo o morro com uma lanterna. O grupo teria ido em busca de materiais das vítimas.
Mesmo após a ordem de parar, os suspeitos teriam continuado a procura por itens. Por isso, afirmou a polícia, houve dois tiros de bala de borracha para afastá-los da área.
O grupo fugiu. Até o momento, não há informações sobre os envolvidos.
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A aeronave caiu por volta das 15 horas, na sexta-feira (5 de novembro de 2021), na zona rural de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, próximo ao acesso da BR-474. Marília faria um show na cidade vizinha, Caratinga.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes e incidentes de aviação, ainda apuram as razões da tragédia. No entanto, já se sabe que a aeronave colidiu com fios de alta tensão antes de cair.
Conforme o G1, pelo menos 19 itens foram encontrados no avião. Eles pertenciam às cinco vítimas: a cantora Marília Mendonça; o produtor Henrique Ribeiro; o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Medeiros Júnior; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.