Juliette lamenta morte de enfermeira assassinada a facadas por namorado em Fortaleza: 'angustiada'
Nos stories do Instagram, revelou que Clarissa era uma amiga; Juliette ainda comentou sobre os riscos de relacionamentos tóxicos
A cantora Juliette apareceu nos stories do Instagram, no começo da tarde desta quinta-feira (10), para lamentar a morte da cearense Clarissa Costa Gomes, que foi assassinada a facadas por ex-namorado. Além de compartilhar a ocorrência, ainda alertou para os riscos de um relacionamento tóxico, pedindo para seus seguidores buscarem ajuda caso identifiquem comportamentos agressivos.
"Hoje eu recebi uma notícia muito triste. Uma amiga, lá do Ceará, Clarissa, foi morta a facadas pelo namorado. Desde que eu recebi a notícia, eu estou o tempo inteiro me arrepiando, angustiada", afirmou.
Segundo ela, Clarissa era amiga de infância de Monalisa, uma amiga de Juliette que dividiu o apartamento com ela na Paraíba. "Eu convivi com Clarissa, era uma menina maravilhosa, estudiosa, educada, doce, enfermeira neonatal, cuidava dos bebezinhos. Esse era o primeiro namorado dela e a gente nunca soube de absolutamente nada, se era um relacionamento tóxico".
"Nunca teve um indício de violência, não teve uma gradação. Simplesmente hoje, a gente acorda com a notícia dessa. É todo mundo se perguntando: será se a gente não viu, não percebeu? Não teve nenhum pedido de socorro".
Alerta para relacionamentos tóxicos
Por isso, Juliette alertou aos seguidores sobre o caso, pedindo para eles buscarem ajuda caso identifique uma situação que seja minimamente semelhante.
"Se você tiver em uma relação minimamente violenta, não permaneça, peça ajuda, a gente queria muito que ela tivesse pedido ajuda, para a gente conseguir evitar isso. Não deixe isso acontecer. Não é brincadeira", acrescentou.
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Clarissa Costa foi morta na noite da quarta-feira (9), no bairro Jardim Cearense, em Fortaleza. O namorado dela, o gestor ambiental Matheus Anthony Lima Martins Queiroz, 26, foi preso em flagrante. A vítima e o suspeito de feminicídio participavam de grupos de jovens, na Paróquia Santo Antônio de Pádua, no bairro Maraponga, em Fortaleza.
Confira posicionamento completo
"Gente, hoje eu recebi uma notícia muito triste. Uma amiga, lá do Ceará, Clarissa, foi morta a facadas pelo namorado e, assim, desde que eu recebi a notícia, eu estou o tempo inteiro me arrepiando, angustiada, está lá, era amiga de infância de Monalisa, minha amiga que morou comigo, que vocês conhecem. Eu convivi com Clarissa, era uma menina maravilhosa, era o primeiro namorado dela. Uma menina estudiosa, educada, doce, enfermeira neonatal, cuidava dos bebezinhos. A gente nunca soube de absolutamente nada, se era um relacionamento tóxico. Nunca teve um indício de violência, não teve uma gradação. Simplesmente hoje, a gente acorda com a notícia dessa. É todo mundo se perguntando: será se a gente não viu, não percebeu? Não teve nenhum pedido de socorro, alguma coisa.
E o que eu quero com isso, minha gente? Se você tiver em uma relação minimamente violenta, não permaneça, peça ajuda, a gente queria muito que ela tivesse pedido ajuda, para a gente conseguir evitar isso. Então, assim, e as pessoas falam: era uma relação violenta. Não, a gente nunca viu nada do tipo. Se era, estava muito escondido e ela guardava muito. Ou então foi ciúmes, foi traição. Um relacionamento de um ano e meio, primeiro namorado dela, uma menina maravilhosa, doce.
Ele já foi preso, a polícia está investigando. Muitos amigos advogados, a família, está todo mundo lá. Eu estava angustiada. Quero alertar todo mundo que está vivendo em uma situação minimamente semelhante. Não deixe isso acontecer. Não é brincadeira".