Hungria pediu ajuda à irmã após sentir gosto de gasolina

Rapper permanece internado em Brasília, sem previsão de alta

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 12:59)
Legenda: O caso do rapper é um dos 48 atualmente em investigação por contaminação pelo metanol, segundo balanço do Ministério da Saúde
Foto: Reprodução/Redes Sociais e Slava Stock/Shutterstock

O rapper Gustavo Hungria permanece internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, com suspeita de intoxicação por metanol após consumo de vodca. Conforme a unidade de saúde, não há previsão de alta, mas o quadro clínico é estável.

Na manhã de quinta-feira (2), segundo relato da irmã de Gustavo, Manoela Hungria, o artista pediu ajuda ao passar mal e disse que estava com gosto de gasolina na boca

"Ele me ligou por volta de 8h20 da manhã, falando que estava passando muito mal, que ele estava precisando de ajuda. Ele: 'Mana, por favor, estou passando muito mal, com muito gosto de gasolina na boca e estou tô muito fraco". Aí eu assustei", disse Manoela em coletiva à imprensa, na quinta, na frente da unidade de saúde. 

Ela conta que ao chegar na casa do rapper, o irmão já tinha vomitado bastante e estava muito debilitado. Após dar entrada no hospital, Hungria foi submetido a um tratamento emergencial à base de álcool para quebrar o efeito do metanol. 

Em comunicado na tarde de quinta, o Hospital DF Star disse que o artista "encontra-se sem alterações visuais e com quadro clínico estável, consciente, orientado e com respiração espontânea. Iniciou tratamento específico e hemodiálise para eliminação da substância tóxica". 

O caso do rapper é um dos 48 atualmente em investigação por contaminação pelo metanol, segundo balanço do Ministério da Saúde. 

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Consumo de vodca

Ainda conforme Manoela Hungria, o irmão consumiu vodca na noite da última quarta-feira (1º), comprada de duas distribuidoras, e as bebidas serão submetidas a análise. 

"Nosso departamento jurídico já foi para a delegacia, para abrir uma ocorrência e para pedir avaliação e análise das bebidas para a gente saber de onde foi, porque foram duas distribuidoras, envolvidas. [Saber] de onde que foi a bebida e investigar se realmente houve alguma adulteração", afirmou. 

Um dos estabelecimentos suspeitos de vender a bebida foi interditado pela Vigilância Sanitária por falta de alvará de funcionamento e comercialização de bebidas clandestinas, segundo informação da Secretaria de Saúde (SES-DF). 

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