Sobe para 77 o número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil
O estado com o maior número de casos no País segue sendo São Paulo com 42 registros
Subiu para 77 o número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. Os dados são de balanço do Ministério da Saúde divulgado na tarde desta quinta-feira (12).
Mais cedo, a pasta havia divulgado 60 casos. O balanço, porém, não contabilizava registros já informados em alguns estados.
Com a atualização, já são nove estados com casos confirmados. O maior número ocorre em São Paulo, com 42 registros.
Em seguida, estão Rio de Janeiro (16), Paraná (6), Rio Grande do Sul (4), Bahia (2), Minas Gerais (1), Pernambuco (2), Espírito Santo (1), Alagoas (1) e Distrito Federal (2).
O ministério, porém, frisa que o número pode ser maior, já que algumas secretarias ainda não informaram registros para inclusão no sistema.
Atualmente, a maioria dos casos registrados no Brasil são importados, de acordo com o Ministério da Saúde. O termo é usado para pessoas com histórico de viagem a outros países onde há transmissão do vírus.
Alguns estados, como São Paulo e Bahia, já registram casos de transmissão local - quando uma pessoa adquire a doença por contato com paciente que teve exame confirmado.
De acordo com o ministério, ainda não há registro de transmissão sustentada ou comunitária, o que ocorre quando não é possível fazer um vínculo dos casos.
Autoridades de saúde, porém, já se preparam para um forte aumento nos registros nos próximos dias, o que pode mudar esse cenário.
Ao menos 1.427 pacientes atendidos na rede de saúde aguardam resultado de exames. Outros 1.156 tiveram o diagnóstico descartado para o covid-19.
Nesta quarta (11), a Organização Mundial de Saúde declarou que o avanço do vírus já representa uma pandemia.
A mudança trouxe reflexo nos critérios adotados pelo Brasil para identificar possíveis casos da doença.
Até então, entravam na análise para o coronavírus casos de pacientes com febre e outros sintomas -como tosse e dificuldade para respirar- e histórico de viagens a países da América do Norte, Ásia e Europa, além de Austrália, Argélia e Equador.
Agora, a orientação prevê que sejam analisados todos os casos de pacientes com sintomas e histórico de viagem internacional.