Marcelo Paz diz que a volta do futebol precisa ser responsável

Mesmo com pouca receita, Fortaleza reforça importância de prevenção

Na hierarquia da responsabilidade, o exemplo necessita vir do alto. Apesar do coletivo, o posto na gestão delimita o poder de decisão. E, por isso, o Fortaleza se firma como exemplo de administração em meio à pandemia da Covid-19.

Com a suspensão do calendário nacional de jogos, o clube está com receitas afetadas, incluindo baixa em fontes como bilheteria e premiações por participação em torneios. Mesmo assim, o presidente Marcelo Paz é enfático: segurança no plano máximo.

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Vou colocar sempre a questão de saúde acima de tudo. O futebol só pode voltar se tiver segurança para os trabalhadores do esporte. Se retorna e o auxiliar pega a Covid-19, todo mundo vai para quarentena, então o campeonato fica paralisado do mesmo jeito", frisou o dirigente.

A análise pressupõe a necessidade de um protocolo médico rígido para manutenção de qualquer partida. Medida que resguarda o atleta, apesar de o Leão ter se antecipado ao atender ao maior número de colaboradores com a Rede de Proteção ao Funcionário (RPF).

Consciência

"O clube consegue caminhar no período de recessão. A geração dos meus avós não viveu uma situação como essa, mas a base criada vai ajudar a superar quando tudo voltar ao normal. Infelizmente, outros estão em situação complicada. Se fosse há 20 anos, seria o verdadeiro caos, sem trabalho não teria nem a dignidade para pagar as contas".

Apesar disso, Paz concluiu que "é preciso ter a humildade para cortar na carne". No panorama, o clube conseguiu até finalizar a meta do planejamento estratégico de aquisição de equipamentos novos para o Centro de Excelência.

E trabalha para o lançamento de uma promoção em larga escala para o sócio-torcedor, uma das garantias mensais de ingestão de capital.