Em recesso, Fortaleza deve avaliar elenco e sondar atletas

Contudo, diretoria do clube leonino não pretende fechar contratos

O processo de quarentena foi iniciado no Fortaleza. Com atividades suspensas devido ao risco de contaminação do novo coronavírus, atletas e diretoria tricolor estão afastados do trabalho. Mas, internamente, a pauta do clube é promover a avaliação interna do elenco.

A vantagem do processo é que a lista de reforços consultada foi encerrada antes da pandemia do Covid-19. O último nome era Yuri César, atacante emprestado pelo Flamengo e com dois gols em duas exibições pelo novo time. Ou seja, não havia negociação em andamento.

O atleta de 19 anos, inclusive, faz parte do perfil traçado pelo centro de análise da equipe: jovem, com potencial de crescimento e valor de mercado intermediário. O plano é o mesmo do volante Luiz Henrique, também formado no rubro-negro e com vínculo assinado por duas temporadas.

O detalhe é que, neste período, as tratativas não avançam. A atividade é de avaliação em menor escala para se precaver ao possível retorno tardio do calendário profissional.

"Não temos como contratar de fato, porque é tudo imprevisível, vivemos um momento sem precedentes na história recente. Vou trazer um reforço para daqui a quanto tempo? Dois meses? Ainda estamos estudando o que fazer e como proceder", disse o presidente Marcelo Paz.

O esquema tático 4-2-4 é o principal adotado pelo técnico Rogério Ceni. A consulta é por peças que se adeqüem ao sistema. Para a saída de bola, o comandante prefere defensores com qualidade no passe, o que o fez improvisar o lateral-esquerdo Bruno Melo no setor. Caso o atleta seja fixado na posição, o Leão precisará de outro lateral para fazer companhia a Carlinhos.

No ataque, a busca é por um centroavante e um velocista. No radar, Tiago Orobó, com vínculo no América/RN, é a principal aposta.