Sócio de empresário mineiro desaparecido e morto é preso por suspeita de participação no crime
A polícia descobriu que o sócio da vítima comprou pás, lonas e outros itens supostamente utilizados na ocultação do cadáver
O sócio do empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, 41, assassinado durante viagem ao Rio Grande do Sul para cobrar uma dívida, foi preso após comprar pás, lonas e outros itens supostamente utilizados na ocultação do cadáver. Informações são do UOL.
A Polícia Civil não revelou a identidade do sócio, apenas afirmou que ele foi o primeiro a depor sobre o caso e que inconsistências no relato levaram ao pedido e deferimento de prisão temporária, que foi convertida em prisão preventiva.
No sábado (10), outro suspeito de participação no assassinato, que também não teve sua identidade revelada, já havia sido preso. As investigações prosseguem para que sejam descobertas as circunstâncias do crime e as motivações.
Entenda o caso
O corpo de Samuel foi encontrado nesse domingo (11), em uma região de mata em Santo Antônio da Patrulha, coberto por folhas, telhas e outros objetos. A vítima apresentava pelo menos nove perfurações por arma de fogo.
As buscas pelo empresário duraram sete dias e contaram com apoio de cães farejadores do Corpo de Bombeiros Militar, da Brigada Militar e do Instituto Geral de Perícias.
As suspeitas são de que o crime tenha sido cometido no dia que foi registrado o desaparecimento de Samuel.
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Dívida era de R$ 5 milhões
Segundo o UOL, com informações da Polícia, a dívida que motivou o empresário a viajar para o Rio Grande do Sul, inicialmente estimada em R$ 1 milhão, era, na verdade, de R$ 5 milhões, referentes à comercialização de 44 veículos.
Por acreditar ter sido vítima de um golpe, visto que não recebeu o dinheiro, Samuel viajou no último 1º de junho de Belo Horizonte, onde morava, para Novo Hamburgo, para tentar reaver os valores.
Os últimos momentos do empresário com vida foram registrados no dia 2 de junho por câmeras de segurança de um posto de gasolina, onde ele parou para abastecer. Nesse mesmo dia, ele fez o último contato com a família, relatando que não encontrou os veículos que deveriam estar à venda na cidade.