Mulher que atropelou pessoas em briga alega ter engatado marcha à ré por engano e se diz injustiçada
Juliana Schmidt teve a prisão preventiva decretada nessa quinta-feira (12)
Juliana Schmidt, mulher de 32 anos que está sendo acusada de tentativa de homicídio por atropelar quatro pessoas em Taboão da Serra, em São Paulo, disse ter engatado a marcha à ré "por engano" e que está sendo "injustiçada". Ela teve a prisão preventiva decretada nessa quinta-feira (12).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Juliana se envolveu em uma briga por ter estacionado seu carro numa vaga que seria exclusiva para clientes de um salão de beleza.
O proprietário do estabelecimento teria parado o veículo em frente ao dela, fechando a saída e impedindo que ela conseguisse tirar o carro. Ao tentar manobrar, apesar de não haver espaço, ela acabou batendo em outro veículo estacionado.
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Foi então que a discussão começou e ela deu marcha à ré, atingindo as vítimas. Conforme as imagens, a mulher acelerou novamente e bateu em mais dois carros. Depois, um homem agiu rapidamente para retirar a chave do contato no momento em que o veículo parou.
Em vídeo, ela alegou que não teve culpa pelo ocorrido e que ficou "apavorada" porque "dez pessoas" foram em direção a ela. "Todo mundo veio para cima de mim, dez pessoas para cima de uma", disse.
"Fiquei apavorada, eu tava com a cabeça doendo, tava muito machucada. Liguei o carro e coloquei a primeira e, por engano, era a ré. E eu acelerei (...) Tem que ser muito bem visto pelas pessoas, porque eu estou sendo injustiçada", argumentou Juliana Schmidt, antes de ser presa e indiciada por homicídio culposo.