MP pede que Monique Medeiros volte a ser presa no Rio após uso de redes sociais

Ela é denunciada como uma das responsáveis pela morte do filho, Henry Borel, em março de 2021

Escrito por Redação ,
Monique Medeiros de máscara
Legenda: Monique Medeiros havia sido solta na última terça-feira (5), após uma decisão judicial.
Foto: Agência Brasil
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou, nesta sexta-feira (8), com um pedido para que a professora Monique Medeiros volte para a prisão. Ela é denunciada como uma das responsáveis pela morte do filho, Henry Borel, em março de 2021, e havia sido solta na última terça-feira (5).
 
 
De acordo com o MPRJ, apesar de proibição da Justiça Monique usou as suas redes sociais após ter prisão preventiva relaxa e sair da prisão. O médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, que era namorado de Monique, também responde pelo crime e continua preso.
 
A Justiça argumentou que Monique tem sofrido ameaças dentro da cadeia e ressaltou que a manutenção da detenção “não favorece a garantia da ordem pública”.
 
Conforme o documento, Monique se envolveu em postagens veiculadas em suas redes sociais, mesmo após o juízo ter decretado que uma das condições para a soltura dela seria a proibição de postagens em redes sociais, "quaisquer que sejam elas", sob pena de restabelecimento da ordem prisional.

O recurso, interposto pela 2ª Promotoria de Justiça junto ao II Tribunal do Júri da Capital, destaca ainda que a denúncia, da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca, imputa a Monique e o ex-vereador , a responsabilidade pela morte de Henry, por uma “conduta deliberada”, em que se sabia ou se poderia prever o resultado.

Conforme o órgão, a preocupação da mãe do menino, após a morte de Henry, nunca foi a obtenção da Justiça, mas sim a busca de se livrar de eventual responsabilidade penal.
 
O recurso também destaca que um dos motivos alegados para o relaxamento da prisão foi baseado no relato da própria Monique. Ela disse ter recebido ameaças dentro da prisão. Conforme o MP, porém, a integridade física dela está ilesa desde que foi presa.