Homem preso por ofensas racistas e apologia ao nazismo é sentenciado a dois anos de prisão
O caso aconteceu na Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo
Wilho da Silva Brito foi condenado a 2 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, e terá que pagar uma indenização de R$ 50 mil para Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo. A decisão cabe recurso.
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O homem, de 39 anos, está preso desde o dia 2 de agosto deste ano após ter cometido ofensas racistas, homofóbicas e apologia ao nazismo no espaço.
Testemunhas contaram que Wilho chegou com o livro "Minha Luta" ("Mein Kampf"), de Adolf Hitler, o colocou em uma mesa na área de estudos da biblioteca e começou com as ofensas, além de fazer gestos nazistas.
Um vídeo que viralizou nas redes sociais registrou o momento em que o homem repetiu várias vezes que não gostava de negro. Durante a discussão, ele também criticou a população LGBTQIA+ e fez comentários homofóbicos.
Funcionários chamaram a Guarda Civil Metropolitana, e o homem foi levado para a delegacia, onde repetiu as ofensas durante o depoimento à Polícia Civil. Ele teve a prisão preventiva decretada, após audiência de custódia no dia 3 de agosto,
O coordenador de comunicação da biblioteca, Bernardo Ceccantini, contou ao g1, na época, que as ofensas de Wilho contra funcionárias e frequentadores já vinham de anos.
"O registro de ocorrências envolvendo esse usuário na Mário de Andrade começou em 2017. Ele sempre falava que era nazista, vinha com camiseta com suástica e fazia ofensas para funcionários e frequentadores negros, destratava eles. No começo do ano, chegou até a agredir uma das funcionárias e foi feito boletim de ocorrência. Chegou um momento em que não dava mais", disse Ceccantini, na época.