Ex-vereador Paulo Marreco é morto a tiros em MG; polícia investiga ligação com abuso contra criança

Um vídeo atribuído ao ex-político cometendo abuso sexual contra uma criança começou a circular nas redes sociais após a morte

Escrito por Redação ,
foto do ex-vereador paulo marreco, que foi morto a tiros
Legenda: Paulo Marreco, de 61 anos, foi encontrado morto no portão de casa, ao lado de seu carro
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-vereador Paulo César Costa Franco, conhecido como Paulo Marreco, foi morto a tiros no município de Teófilo Otoni, Interior de Minas Gerais, na noite dessa segunda-feira (11). O crime ocorreu na porta da casa do idoso, que tinha 61 anos. 

Horas após o crime, um vídeo atribuído ao ex-político, no qual um homem aparece abusando sexualmente de uma criança, começou a circular nas redes sociais.

Não há nenhum Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o possível crime contra Paulo, porém a Polícia não descartou a ligação desse fato com a morte, e investigará o caso. As informações são do g1

Segundo a delegada responsável pelo caso, Hérika Ribeiro Sena, "ainda é muito precoce tecer qualquer informação", mas não se pode "descartar nenhuma informação". 

"Tudo vai ser analisado. Verificar quem divulgou, quem reportou esse vídeo as redes sociais e solicitar dessa pessoa o envio original, caso tenha, desse possível desvio de conduta. Crimes contra a dignidade sexual de menores são prova para os autos. A Polícia Civil pede a colaboração da comunidade no que puder nos ajudar para efetivamente a gente chegar à conclusão e motivação [do homicídio]", pontua a delegada.

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Morto no portão de casa

O ex-vereador foi encontrado morto ao lado do seu carro, que estava em frente ao portão da residência dele, no bairro Joaquim Pedrosa, por volta das 21h30 dessa segunda. As forças de segurança chegaram ao local após vizinhos ouvirem uma discussão seguida de disparos de arma de fogo. 

Segundo moradores, o barulho de uma motocicleta foi ouvido após os tiros, mas não foi possível realizar a identificação de quem era. 

“A princípio não teve testemunhas oculares, apenas a vizinhança que falou que escutou os disparos. Em seguida, quando saiu, viu que ele estava caído ao solo. Não se sabe se os possíveis autores estariam de pé, se estariam em outro lugar, ou se estariam em motocicleta. Essa é uma ação ainda a ser verificada”, informou Wellington Ferreira Gomes, tenente da Polícia Militar que atendeu a ocorrência. 

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