Empresa confirma que Elize Matsunaga trabalha como motorista de aplicativo

Elize usa nome de solteira e tem boa avaliação na plataforma

Escrito por Redação ,
Elize Matsunaga
Legenda: Elize Matsunaga trabalha como motorista de aplicativo em São Paulo
Foto: Reprodução

A empresa de transporte por aplicativo Maxim confirmou nesta sexta-feira (24) que Elize Matsunaga é motorista da plataforma. Condenada por matar esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, ela foi vista trabalhando como motorista na cidade de Franca, no interior de São Paulo. 

Não é necessário o envio de antecedentes criminais para o cadastro, segundo nota enviada pela Maxim ao uol. "Não exigimos antecedentes criminais e, no que diz respeito à Elize, ela tem boa avaliação entre os passageiros, e não há nenhuma reclamação em seu nome", disse a empresa.

A Maxim ressaltou, em nova nota enviada ao uol, que o fato de Elize estar em liberdade condicional não deve ser impeditivo para que ela possa trabalhar.

Segundo Ullisses Campbell, jornalista e escritor de uma biografia sobre Eliza, ela usa o nome de solteira na plataforma para não ser reconhecida. 

Elize Matsunaga print
Legenda: Elize está utilizando seu nome de solteira, escolheu um Honda Fit prata e sua nota como condutora é 4.80.
Foto: Reprodução/Instagram

"Ela escolheu um Honda Fit e sua nota como condutora é 4.80. Para não ser reconhecida pelos passageiros, a mulher que esquartejou o marido usa o nome de solteira: Elize Araújo Giacomini; e esconde-se por trás de máscaras e óculos escuros", diz a publicação da página administrada por Ullisses, 'Mulheres Assassinas'.

Ressocialização

Outras plataformas de transporte por aplicativo, Uber, 99 e InDrive, negaram que Elize esteja entre os motoristas cadastrados. Ao confirmar o cadastro de Elize, a Maxim disse apoiar a ressocialização.

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Elize havia sido condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas, em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 16 anos e 3 meses. Ela está em liberdade condicional desde maio de 2022, após cumprir regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos.

Nos últimos dias, internautas compartilharam diversos prints do perfil de Elize no aplicativo de transporte. No perfil da Maxim nas redes sociais, seguidores criticaram a decisão. 

Ministério Público de São Paulo (MPSP) ressaltou, ao uol, que a progressividade dos regimes de comprimento da pena é um dos principais elementos do sistema penal.  

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