Cubano investigado por morte de americano no Rio deve continuar preso, decide Justiça
A decisão foi tomada pela juíza Priscilla Macuco Ferreira, que ainda determinou que os autos sejam compartilhados com o Consulado de Cuba e a Auditoria Militar
O cubano Alejandro Triana Prevez, suspeito de matar o galerista Brent Sikkema no Rio de Janeiro no último dia 15, teve a prisão mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio, neste domingo (21).
Ele foi preso na madrugada do dia 18 em Minas Gerais e denunciou ter sido agredido na ocasião por policiais rodoviários e pela Polícia Especializada. Segundo o cubano, não houve testemunha do fato, mas ele descreveu as características dos supostos agressores.
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A denúncia foi feita pelo suspeito na audiência de custódia realizada no Rio de Janeiro. Segundo Alejandro, as agressões já teriam sido relatadas à Justiça de Minas Gerais, onde ele já havia feito um exame de corpo de delito.
Apesar disso, o resultado não foi anexado ao processo da Justiça do Rio e, por isso, o suspeito precisa ser avaliado novamente no Instituto Médico Legal.
A decisão foi tomada pela juíza Priscilla Macuco Ferreira, que ainda determinou que os autos sejam compartilhados com o Consulado de Cuba e a Auditoria Militar.
O crime
O corpo de Brent Sikkema foi encontrado ferido por golpes de arma branca no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Foram, no total, 18 facadas que vitimaram o galerista. Joias e R$ 180 mil foram levados do local.
Na ocasião da prisão, Alejandro negou que conhecia a vítima e que havia cometido o crime. O cubano se tornou suspeito do delito porque imagens de uma câmera de segurança mostram que ele vigiou por 14 horas a casa da vítima.