Bolsonaro prorroga duração de convênios e repasses financeiros para Petrópolis

Ação garante a execução de 34 convênios e contratos no valor de R$ 17 milhões

Escrito por Diário do Nordeste e Estadão Conteúdo ,
chuvas em petrópolis
Legenda: Tragédia no município serrano do Rio deixou ao menos 233 mortos
Foto: Mauro Pimentel/AFP
O presidente Jair Bolsonaro prorrogou para 31 de dezembro de 2022 a vigência de convênios e contratos de repasse para transferências voluntárias de recursos da União para Petrópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro que enfrentou fortes chuvas em fevereiro, resultando na morte de pelo menos 233 pessoas. O texto anterior previa o encerramento das ações entre 15 de fevereiro e 30 de dezembro de 2022.
 

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As medidas publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (15) buscam ajudar o município a se reerguer após situação de calamidade pública decorrente de temporal, garantindo a continuidade da execução de 34 convênios e contratos. Segundo a Agência Brasil, os repasses representam aplicação de cerca de R$ 17 milhões.

De acordo com os cálculos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Petrópolis terá uma perda de R$ 665 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) em decorrência desta tragédia. Os dados consideraram o impacto direto obtido após pesquisa realizada com 286 empresas, de 16 a 18 de fevereiro.

O decreto também suspendeu até 31 de dezembro a contagem dos prazos de convênios e contratos de repasse que estejam em fase de execução ou de prestação de contas. Contudo, a suspensão não impede a execução dos acordos pré-estabelecidos celebrados.

Vítimas

O último boletim divulgado pela Prefeitura de Petrópolis, no último dia 4 de março, aponta 233 mortos na tragédia causada pelas fortes chuvas. Do total, quatro vítimas ainda estão desaparecidas. 

A gestão informou que três deles eram passageiros dos dois ônibus que caíram no Rio Quintadinha. São eles: Pedro Henrique Braga Gomes da Silva, de 8 anos; Antônio Carlos dos Santos, 56, e Heitor Carlos dos Santos, 61.

O quarto desaparecido é Lucas Rufino da Silva, de 20 anos. Ele desapareceu no Morro da Oficina. 

Outras 1.118 seguem em abrigos, sendo 839 delas em escolas estaduais e federais, e 119 em outras instituições. 

 

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