Bebê tem parto empelicado e nasce dentro de bolsa de líquido amniótico em SC; entenda caso

Caso ocorreu na última quarta-feira (7) durante o nascimento de gêmeos

Escrito por Redação ,
Legenda: Augusto foi o segundo bebê a nascer e veio empelicado
Foto: PolyFotografias/reprodução/redes sociais

Um parto raro de gêmeos em que um deles nasceu empelicado chamou atenção nas redes sociais na última quarta-feira (7). O caso, no qual uma mulher de 32 anos deu à luz a duas crianças, ocorreu após o rompimento de uma das bolsas estourar, resultando no nascimento dos bebês com 32 semanas.

Samara Effting Vieira, mãe dos meninos, comentou sobre o parto ao portal g1. Ela explica que Bernardo foi o primeiro a nascer e, logo em seguida, nasceu Augusto, dormindo e envolvido pela bolsa amniótica. 

Legenda: Os bebês seguem em observação médica
Foto: PolyFotografias/reprodução/redes sociais

Empelicado, o bebê só acordou depois que a bolsa foi rompida pela equipe médica, que acompanhou todo o parto junto da mãe.

Nas redes, Samara comentou que os dois seguem internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para que possam aprender a respirar e ganhar peso. "Logo estarão em nossos braços", legendou em uma das imagens.

Parto empelicado

A obstetra responsável pelo parto, Stephani de Brito, explicou ao g1 como o procedimento foi realizado. Os partos empelicados, comenta, são raros, mas podem ocorrer quando há o nascimento de gêmeos ou em prematuros.

"Conseguimos fazer com que ele saísse dentro da bolsa, empelicado. A gente opta sempre que possível por realizar esse tipo de parto, nesses casos, porque sabemos que tem um benefício principalmente de proteção contra traumas na retirada desse bebê", pontuou. 

A criança que nasce empelicada, algo considerado raro no mundo da obstetrícia, fica envolta pela bolsa amniótica que a protege e o ajuda na alimentação durante as 40 semanas, em média, de uma gestação.

A raridade está justamente no fato de que o saco gestacional estoura quando o bebê está prestes a nascer, o que torna o ocorrido incomum. Nesses casos, após o parto, a bolsa é rompida pelo médico e a criança retirada.

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