Supertufão Saola deixa rastro de destruição em Hong Kong e Macau, na China; uma pessoa morreu
Ciclone pode ser o mais forte a atingir o sul chinês desde 1949, dizem autoridades
O sul da China sofreu na manhã deste sábado (2), no horário local, os efeitos da passagem do supertufão Saola. A devastação atingiu as províncias de Guangdong, Hong Kong, Macau e Shenzen, provocando inúmeras inundações e deixando ao menos uma pessoa morta.
O óbito aconteceu em Shenzen após uma pessoa ter o carro em que estava atingindo por um árvore na hora da passagem do supertufão. As informações são do portal UOL junto à mídia local.
O início do ano letivo em Hong Kong foi adiado em virtude do Saola. Os transtornos incluíram a evacuação imediata de quase 900 mil pessoas de suas casas em duas províncias chinesas e centenas de voos cancelados.
Ainda em Hong Kong, árvores foram arrancadas e as ruas ficaram desertas. O observatório da cidade já havia informado que os ventos em virtude da passagem do Saola poderiam ultrapassar os 220 km/h.
Segundo o Centro Meteorológico Nacional da China, os alertas emitidos indicam que esse pode ser o tufão mais potente a atingir a região do delta do rio das Pérolas, onde ficam as quatro províncias, em 74 anos.
As ruas das quatro províncias afetadas estão vazias desde o início da sexta-feira (1º), noite de quinta-feira (31) no Brasil. Diversas atividades foram suspensas, e o alerta de tufões em Macau chegou ao segundo mais alto.
Conforme moradores locais, os estoques de frutas, legumes e verduras e comida congelada se esgotaram nos supermercados.
Durante a passagem pelo norte das Filipinas, no Sudeste Asiático, no início da semana, o Saola também deixou um gigantesco rastro de destruição, obrigando milhares de pessoas a buscar abrigo longe de casa. Apesar disso, as autoridades locais não reportaram vítimas.