Gypsy Rose, condenada por matar a própria mãe, deixa prisão americana em dezembro; relembre o caso
Gypsy encomendou ao então namorado, Nicholas, o assassinato da mãe, Dee Dee, por vingança
Gypsy Rose Blanchard, 32, condenada a dez anos pelo assassinato da mãe, Dee Dee Blanchard, em 2015, obteve liberdade condicional e será liberada da prisão no próximo dia 28 de dezembro, quando completará 85% da sentença. As informações são da People, que ouviu o Departamento de Correções de Missouri, nos Estados Unidos.
A mulher foi condenada após confessar à Justiça, em 2016, ter encomendado o assassinato da mãe ao seu então namorado, Nicholas Godejohn. Ela justificou que cometeu o crime por vingança, pelos anos em que Dee Dee inventou que a filha possuía doenças crônicas que a obrigavam a estar em uma cadeira de rodas.
De acordo com a People, o que Dee Dee fez com Gypsy se chama "síndrome de Munchausen", um tipo raro de abuso em que um tutor exagera ou induz uma doença a uma criança para ganhar atenção e simpatia em troca.
Gypsy, conforme as mentiras inventadas pela mãe, tinha uma doença terminal e sofria de distrofia muscular, leucemia, asma severa, epilepsia, apneia do sono e outras patologias. Além disso, Dee Dee não permitia que a filha falasse durante consultas médicas e chegou a afirmar que, se ela tentasse escapar de casa, a Polícia não acreditaria em sua história.
Nicholas Godejohn, que assassinou Dee Dee a mando de Gypsy, seguirá na cadeia por cumprir prisão perpétua.
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Repercussão nos EUA
O caso de Gypsy gerou grande repercussão nos Estados Unidos, tanto que inspirou a série 'The Act', disponível no catálogo do Lionsgate+.
A história do drama criminal conta com as atuações de Joey King, como Gypsy, e Patricia Arquette, como Dee Dee e mostra o relacionamento conturbado entre mãe e filha, que começa a piorar quando a jovem descobre que nunca esteve doente e que tudo não passou de uma mentira criada pela mãe para mantê-la por perto.