Sobe para seis o número de mortos após queda de ponte entre Tocantins e Maranhão
Onze pessoas continuam desaparecidas

Bombeiros do Maranhão, Tocantins e Pará, com apoio de mergulhadores da Marinha do Brasil, encontraram, no Rio Tocantins, mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, nesta quinta-feira (26). A tragédia aconteceu no último domingo (22).
Ao todo, já foram localizadas seis vítimas. Segundo as forças de segurança, 11 pessoas continuam desaparecidas.
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Embarcações da Marinha estão utilizando o Sonar SideScan para localização dos veículos. Militares especializados em defesa nuclear, biológica, química e radiológica também estão no local munidos de equipamentos específicos para detecção de vapores tóxicos na superfície do rio, a fim de monitorar e descontaminar o material resgatado e o pessoal envolvido, se necessário.
A cautela é necessária porque, dos veículos que caíram no rio com o desabamento, três eram caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo. Até agora, o vazamento de ácido sulfúrico nas águas do rio, ocorrido após o colapso da ponte, é considerado irrelevante e não comprometeu as buscas.
Testes em água
Em conjunto com outros órgãos de saúde e meio ambiente nas esferas federal e dos estados do Maranhão e Tocantins, a Agência Nacional de Águas (ANA) informou que testes continuarão sendo realizados até a retirada da carga do fundo do rio ocorra.
Pelo menos três órgãos estão com investigações e sindicâncias em curso para apurar as responsabilidades relacionadas à queda da ponte: Ministério Público Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que é responsável pela via BR-226, além da Polícia Federal.
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