'Lua de Morango'; veja fotos da última superlua de 2021

Foi possível apreciar o astro em diversos locais do mundo, desde do hemisfério norte ao sul

Legenda: Esta foi a terceira e última Lua cheia mais próxima da terra deste ano, atrás das de maio e abril
Foto: AFP

Conhecida como 'Lua de Morango', a última superlua do ano foi avistada em diferentes países no anoitecer desta quinta-feira (24). Essa é a terceira vez em 2021 que a fase cheia do satélite fica mais próxima da terra, as outras aconteceram em abril e maio.   

Foi possível apreciar o astro em diversos locais do mundo, desde do hemisfério norte ao sul. Em Nova York, nos Estado Unidos, mesmo o céu nublado não impediu de os moradores observarem o fenômeno, que se destacou ao lado da Estátua da Liberdade.

Lua de Morango em Nova York, na Estátua da Liberdade
Legenda: Nuvens atrapalharam a visão do fenômeno em Nova York, EUA
Foto: AFP

Já na capital do país, Washington, D.C., o céu limpo facilitou a vista para os amantes de eventos astronômicos.  

Lua de Morango em Washington, D.C.
Legenda: Lua de Morango em Washington, D.C.
Foto: AFP

No oriente médio, pessoas se reuniram nas ruas da capital Kuwait para conferir a superlua.

Pedestres conferem Lua de Morango na da capital Kuwait
Legenda: Pedestres observam última superlua de 2021 na da capital Kuwait
Foto: AFP

Na capital do Chipre, Nicósia, o astro em tons avermelhados embelezou a paisagem da cidade.

pessoas caminham sob a superlua crescente de morango em direção ao portão Famagusta, de construção veneziana, na antiga cidade murada da capital de Chipre, Nicósia
Legenda: Pessoas caminham sob ao astro em direção ao portão Famagusta, de construção veneziana, na antiga cidade murada da capital de Chipre, Nicósia
Foto: AFP

Segundo o professor de Astronomia do Colégio do Corpo de Bombeiros do Ceará, Romário Fernandes, explicou que somado ao tamanho aparente da Lua cheia, que se destaca, a "Lua de Morango" poderia chamar ainda mais atenção se a pessoa estivesse próxima ao horizonte

"Nosso cérebro potencializa o tamanho aparente da Lua cheia quando a vemos perto de prédios, árvores, montanhas. O efeito visual fica mais significativo", indicou.   

No Cairo, Egito, o céu limpo facilitou a visualização do satélite, que se destacou sob a cidade onde fica localizado as famosas pirâmides egípcias.

Lua de Morango no Cairo, capital do Egito
Legenda: Anoitecer da capital egípcia com a superlua de morango
Foto: AFP

No Ceará, o professor disse que o melhor horário para conferir a superlua era às 17h35. Para ele, o ideal é ver a Lua cheia quando ela estiver nascendo, pois, o efeito visual se desfaz rapidamente. "Quanto mais cedo, mais interessante fica. Se deixar passar 20, 30 ou 40 minutos, passa". 

No Vietnã, a ausência de nuvens no céu de Hanói também auxiliou na observação do astro, que se destacou pelo brilho em meio a noite escura.  

Lua de Morango na capital do Vietnã, Hanói
Legenda: Superlua brilha no céu de Hanói, capital vietnamita
Foto: AFP

FENÔMENO 

Segundo o professor de Astronomia, o momento exato da formação da superlua varia de mês para mês e de órbita para órbita, e acontece quando coincide o período de Lua cheia com o perigeu (quando a Lua fica mais perto da Terra).  

"Ela faz um giro em torno da Terra uma vez em pouco menos de um mês. Como a órbita é elíptica, não circular, faz com que mensalmente ela fique perto e longe do Planeta", ressaltou. 
 

Romário Fernandes acrescentou que, a rigor as únicas superluas deste ano foram as de maio e abril, poque realmente houve mais aproximação da Lua com à Terra. "Tanto em março quanto agora em junho, estamos em uma categoria um pouco diferenciada".   

ORIGEM DO NOME 'LUA DE MORANGO'  

Segundo o professor de Astronomia do Colégio do Corpo de Bombeiros do Ceará, Romário Fernandes, há duas versões para a origem do nome "Lua de Morango": a de que surgiu nos Estados Unidos, durante o cultivo de morangos silvestres, que acontecem nesta época do ano, e a de que faz menção ao solstício de verão no hemisfério norte, que ocorreu no dia 21 de junho. "São discussões que não chegam a um consenso". 


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