A pesquisadora Noemia Ishikawa identificou, pela primeira vez, um fungo bioluminescentes — que brilha no escuro, em 2017, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. As informações são do G1.
Ela estava de passagem quando foi apresentada por um indígena que conhecia o fenômeno como “Brilhos da Floresta”.
A comunidade se guiava pelos fungos para trilha. No entanto, não era possível vê-los em noites com forte luz da lua e muito menos com luzes da cidade.
Neste ano, foi catalogada a segunda espécie deste fungo luminoso. Até 2018, Amazônia tinha somente um registrado.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) analisou as informações por três anos. O resultado da pesquisa foi publicado na última semana na revista cientifica Mycoscience, da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão.
A nova espécie foi batizada de Mycena cristinae em homenagem à professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Cristina Maki. Ela integrava o grupo de pesquisa, mas morreu antes da conclusão.
Pesquisa
Segundo a pesquisadora Noemia Ishikawa, uma das formas de comprovar que um fungo é bioluminescente é através da fotografia. Isso porque há sensibilidade da luz emitida pela espécie.
"Nesse caso, para confirmar se realmente era uma nova espécie nós estudamos a descrição da morfologia, da parte microscópica, as células, que são utilizadas para a identificação da espécie, além de fazer a sequência de DNA e nós constatamos que esse era um tipo diferente de fungo bioluminescente", explicou, conforme o G1.
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