Um grande potencializa o outro

Legenda: Pela 7ª rodada da Copa do Nordeste, o Fortaleza venceu o Bahia por 2 a 1, na Arena Castelão
Foto: Thiago Gadelha/SVM

O bom futebol fez uma cordial visita ao Castelão, antes que se pedisse uma “CPI” para investigar as razões do seu desaparecimento.

O Fortaleza, acossado pela insatisfação de sua torcida, fez sua melhor partida sem que o placar de 2 X 1 refletisse a sua superioridade diante do Bahia.

Configuração tática de 4-3-3 na prancheta só para iniciar a conversa, e uma movimentação de jogo calcada em aplicação solidária, responsável por seguidas situações de gol até o tento espetacular de Jussa.

Quem salvou o Bahia no primeiro tempo foi o passe magistral de Rodriguinho para Gilberto empatar o jogo.

Quinteiro comboiou o bloco defensivo, o meio campo impediu que o Bahia chegasse nos espaços das entrelinhas e David esteve impossível na frente.

Nos minutos iniciais da segunda etapa, Robson, que era um pecador sem perdão pelos gols perdidos, enfiou uma bola longa para David amortecer e guardar.

Dado Cavalcante apimentou o tempêro para fazer emergir o seu time, fez entrar Taciano, Gabrie Novais e Capixaba, mas só logrou acertar uma bola na trave do Fortaleza.

Qualquer empírico balanço do jogo, mostra que o time do Enderson Moreira adicionou um sentido novo e prazeroso de jogar em sua atuação.

Na hora de enfrentar um adversário de igual categoria, o Fortaleza mostrou o grande estoque de garrafas  que tem para vender num ajuste de contas

Impressionante como um grande time potencializa o outro.

Os baianos não pensaram bem sobre o assunto, e o Fortaleza os alertou para isso.

Bem feito.