Um empate com emoção

Confira a coluna deste domingo (15)

Legenda: Nino Paraíba marcou nos acréscimos e garantiu o empate
Foto: Thiago Gadelha

O empate que o Ceará arrancou, diante do Flamengo. Esse, sim, teve gosto de vitória.

Como? Se o jogo foi em casa e terminou empatado?

Ora, o Alvinegro teve problemas antes e durante o jogo.

Entrou com desfalques, tomou um gol, com sete minutos, perdeu Vina, com dez minutos de jogo, e levou dois gols de um jogador invisível, Arão.

Um jogador que cabeceia duas bolas para o gol (e marca), sem que ninguém o visse, livre de marcação. Só podia estar invisível.

Sem dúvidas, um coisa sobrenatural.

Mas, aí, o Ceará superou a tibieza inicial. Mendonça tomou as providências, empatou o jogo e se desdobrou, para ser o melhor do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Ceará tomou uma bola na trave e, depois disso,  passou a subir as linhas e atacar o Flamengo, no seu campo.

As substituições promovidas por Dorival Júnior fizeram bem a esse esforço.

Já o Flamengo, perdeu-se a caminho de jogar o que sabe.

Dos quatro que manobram nas jogadas de ataque, somente Arrascaeta teve lampejos.

Se Hugo, goleiro do Flamengo, impediu o empate, na cabeçada de Iury Castillo, acabou falhando, quando Nino empatou aos 45 minutos (ou seis ?), em  cobrança de falta.

Embora uma vitória resultasse em maior recuperação no Brasileiro, o empate foi comemorado pela massa alvinegra.

Vale registrar a personalidade que o garoto Marcos Victor, do Ceará, demonstrou, escalado naquela situação denominada de "fogueira" no futebol.

A festa nas arquibancadas foi bonita de se ver. 

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