Benditas às alturas para o Nacional de Potosí, jogando em casa.
Certa é agonia de quem o visita, experimentando altitude medonha.
De bom tom concluir, também, que não foram somente esses os fatores que levaram o Fortaleza a tomar à lavada do Nacional.
Ao que parece, os planos especiais do tricolor para o jogo foram furados.
A ideia de levar a partida sem aceleração no intuito de adaptar jogadores às condições da altitude não funcionou.
O Nacional marcou seu gol logo cedo e se mostrou compulsivo em atacar e finalizar.
Embora empatando e tendo condições de virar a seguir com Machuca e Lucero, o Fortaleza levou o segundo gol.
O que se viu foi o time jamais reunindo condições de controlar o ímpeto do adversário.
Vojvoda formou uma linha de cinco defensores, três meio-campistas e dois atacantes, mudou de ideia na segunda fase e foi para um 4-3-3.
Não deu para entender Rosseto e Martinez no time e Pochettino fora.
Nem a colocação de três zagueiros de miolo de área, com preocupações mais defensivas.
Não rolou nada que o movimento de jogo pediu para o Fortaleza.
Quem manteve ritmo de jogo e o desejo de vingar o humilhante placar sofrido no Castelão foi o Nacional.
Isso explica o Fortaleza fustigado tenazmente pelo adversário.
Os bolivianos marcaram mais dois gols e, alegremente, perderam outras boas oportunidades de ampliar.
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