No Itaquerão
A decantada invulnerabilidade defensiva do Ceará desabou e permitiu os dois gols de Adson para o Corinthians, no primeiro tempo.
Frouxa marcação na jogada do primeiro gol e o duo de zaga – Messias e Luiz Otávio – não encontrando nem bola e nem atacante no segundo.
No segundo tempo, o belo gol de Rick já veio quando Renato Augusto havia abortado uma reação alvinegra, ao marcar o terceiro gol corintiano.
Não foi o fato do Corinthians realizar uma grande partida a razão maior de sua vitória. Mas, também, a falta de maior capacidade do seu adversário, o Ceará.
A reação alvinegra durou pouco e, na feira das alterações, a única que valeu a pena foi a entrada de Rick, pois, nas demais, os efeitos foram diminutos.
Entanto, a saída de Lima foi um equívoco.
A equipe do Guto Ferreira já não tinha jogado bem contra o Atlético de Goiás.
No Castelão
O Fortaleza encontrou dois problemas no jogo em que empatou com o Santos, em 1 a 1: a organização tática do time de Fernando Diniz, montado à base de jogadores rápidos e de qualidade, o excesso de bolas longas e o jogo aéreo.
Nesse último quesito, para festa dos zagueiros de miolo, Luiz Felipe e Kaiky.
Ao ter posse de bola um pouco maior, o Santos conseguia atacar com Lucas Brás, espetado pela esquerda, e as chegadas permanentes de Pirani, Marcos Guilherme e Sanches, por dentro.
Crispim (o maior nome do jogo) abriu a contagem para Fortaleza e Sanches empatou, num momento de equilíbrio das ações.
Ainda assim, Vargas destruiu uma oportunidade, ao chutar para fora, com a meta vazia, após uma lambança do goleiro João Paulo, do Santos.
Na segunda fase, o couro comeu pilhado, até que, a partir dos 30 minutos, o time de Vojvoda tomou conta da partida.
As entradas de David, Romarinho e Henriques calharam, com a disposição do tricolor de definir o jogo.
Dois gols anulados (corretamente) e uma penalidade desperdiçada, logo por Crispim, marcador de um gol e maior destaque da partida.
Lamentável, pois esse pênalti convertido valia a vice liderança da competição.