O jogo de cada um: Ceará desce e o Fortaleza sobe

Confira a coluna desta segunda-feira (12) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Ceará e Fortaleza entraram em campo pela 11ª rodada da Série A
Foto: divulgação / Ceará e Thiago Gadelha / SVM

Mesmo perdendo o primeiro tempo por 1 X 0, o Ceará foi mais time que o Cuiabá.

Melhores situações para finalizar, volume de jogo, posse de bola e pouco incômodo causado por um adversário fraco.

Acrescente-se que o Cuiabá teve um jogador expulso – Pepê - o que lhe fragilizou ainda mais para o segundo tempo.

Levando o adversário para a defensiva, o Alvinegro virou para 2 X 1, em 20 minutos, com dois passes de Lima (entrou no segundo tempo), para Rick e Jael marcarem.

Só não entendi porque Jael e Rick (esse, até se aceita) saíram para as entradas de Yony Gonzales e Naresi aos 25 minutos.

Com a peça avançada cheia de atacantes, o Ceará julgou desnecessária uma meia pressão para abafar as saídas do Cuiabá, em raras tentativas de contra-ataque.

Até que, aos 48 minutos, o preciosismo de uma jogada do meio-campo ensejou o gol de empate para um time impotente.

Foi um momento de desgosto, pelo desperdício de dois pontos, mais lamentados que a satisfação pela conquista de um.

Fortaleza está voando

O Corinthians foi quem teve a iniciativa de recuar até a proteção das cordas, no primeiro tempo, só saindo a negócio, diga-se, com jogadas bem organizadas.

O Fortaleza entendeu, com marcação altíssima, de jogar no campo de defesa do Corinthians, o que lhe valeu um golaço de Robson, de fora da área, antes de 20 minutos de jogo.

David, em duas oportunidades, e Robson tiveram chances posteriores para encaçapar a equipe corintiana. Felipe Alves, na meta tricolor, só teve que fazer uma defesa, em finalização de Vital.

Na fase derradeira, como intensidade não é para um jogo todo, as coisas foram mais equilibradas, com superioridade de posse de bola do Corinthians, em alguns momentos.

Com o calor do Castelão e o gramado em estado de penúria, as pernas pesaram ainda mais.

Agora, não dá para se conformar com as chances que David teve para sair, no mínimo, com dois gols, junto ao material de jogo.

Daí, o placar anêmico em favor do Leão, que lhe valeu dormir no G-4.

Destaque para trio defensor do Fortaleza: Tinga, Benevenuto e Titi.

Com técnica, iniciativa e equilíbrio, os três estão jogando muito e mais alguma coisa.