O Fortaleza e o gosto pelas goleadas

Confira a coluna desta sexta-feira (5) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Fortaleza enfrenta o Estudiantes de Mérida na Venezuela
Foto: Kid Júnior / SVM

O Fortaleza armou tendas no campo do Estudiantes. Se quem ataca é atacante, o que não faltou foi jogador para atacar.

A princípio, não houve fartura de chances de gol, mas em dois pênaltis cometidos pela defesa do Estudiantes, a arbitragem reconheceu um e Pikachu guardou.

Mesmo com uma vantagem disparada na posse de bola, o Fortaleza só foi chegar ao segundo gol quase no fim da fase inicial, através de Zé Wellison.

Tudo parecia sob controle, quando, em um dos raros avanços, o Estudiantes diminuiu, com Medrado.

Animado por esse gol, o time venezuelano voltou para o segundo tempo, fustigando o tricolor. Chegou a empatar, aos oito minutos, com Arenas. O atacante estava impedido e o gol foi anulado.

Mas, isso foi o suficiente para Vojvoda "aditivar o combustível" da equipe, com as entradas de Moisés e Calebe.

A partir daí, as vias de acesso do campo do adversário foram escancaradas para o Fortaleza.

O zagueiro do Estudiantes cometeu um pênalti estúpido em Calebe, que Galhardo transformou no terceiro do Leão.

Moisés entrou, mais uma vez, de forma indomável e fez um bonito gol.

Calebe que, também, jogou com enorme apetite, deixou o seu. Romero, que havia entrado com Zanocelo, encerrou a goleada.

As modificações feitas pelo Fortaleza, principalmente com a utilização de Moisés e Calebe, desobstruíram as vias de acesso da defesa do Estudiantes.

Estaria o Fortaleza, novamente, com a Alok, uma doença do elefante, que enlouquece o animal e o torna destruidor feroz de tudo que encontra pela frente?

Recomenda-se uma apuração do fato.

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