Os grandes da Bahia não têm um jeito para vencer o Ceará, e o Vitória perdeu, de novo.
Foi um jogo carnavalizado, no sentido de muvuca. Sete gols, erro de arbitragem, ao não validar um gol do Ceará; três expulsões, gol contra e presidente do Vitória invadindo o campo e prometendo peia a jogador do alvinegro.
Se acharem pouco o fuzuê, podem acrescentar pênalti perdido e muitos erros de lado a lado, a partir do Ceará.
Luiz Otávio (rebateu para frente da área) e Prass contribuíram para o Vitória abrir 2 X 0, em 15 minutos de jogo.
Como rádio de válvula, o alvinegro começou a “esquentar” depois dos 22 minutos. Teve Charles expulso na companhia de Léo Ceará e, Sóbis, logo a seguir, batendo pênalti para Ronaldo defender.
Como lucro, ficou a expulsão de mais um jogador do Vitória e, a seguir, o beneficio de mais uma penalidade cometida pelo time baiano, que Vina guardou, aliviando a barra para segundo tempo.
No inicio da segunda fase, Carleto pensou que ainda era jogador do Ceará e marcou contra, numa bola enfiada na área por Leandro Carvalho.
Empatado o jogo, diante de um adversário dilacerado e “pronto para o abate”, Maurício deu mole, Vina aproveitou e colocou Fernando Sobral para desempatar.
O pior foi o Ceará ceder terreno para o Vitória que, ao fazer entrar Mateuzinho e Caicêdo, conseguiu forças para atacar e empatar, em mais duas falhas de Prass, no mesmo lance.
Um golaço de Lima (entrou no lugar de Vina), aos 44, sossegou o facho do Vitória.
Se futebol é festa, e festa sem um pouco de loucura não tem graça, esse jogo foi um autêntico festival.
Veja também