O Ceará sabe o que os baianos não tem

Confira a análise do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Vina fez uma grande partida
Foto: Foto: Pietro Capri/EC Vitória

Os grandes da Bahia não têm um jeito para vencer o Ceará, e o Vitória perdeu, de novo.

Foi um jogo carnavalizado, no sentido de muvuca.  Sete gols, erro de arbitragem, ao não validar um gol do Ceará; três expulsões, gol contra e presidente do Vitória invadindo o campo e prometendo peia a jogador do alvinegro.

Se acharem pouco o fuzuê, podem acrescentar pênalti perdido e muitos erros de lado a lado, a partir do Ceará.

Veja a análise do comentarista Wilton Bezerra

Luiz Otávio (rebateu para frente da área) e Prass contribuíram para o Vitória abrir 2 X 0, em 15 minutos de jogo.

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Como rádio de válvula, o alvinegro começou a “esquentar” depois dos 22 minutos. Teve Charles expulso na companhia de Léo Ceará e, Sóbis, logo a seguir, batendo pênalti para Ronaldo defender.

Como lucro, ficou a expulsão de mais um jogador do Vitória e, a seguir, o beneficio de mais uma penalidade cometida pelo time baiano, que Vina guardou, aliviando a barra para segundo tempo.

No inicio da segunda fase, Carleto pensou que ainda era jogador do Ceará e marcou contra, numa bola enfiada na área por Leandro Carvalho.

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Empatado o jogo, diante de um adversário dilacerado e “pronto para o abate”, Maurício deu mole, Vina aproveitou e colocou Fernando Sobral para desempatar.

O pior foi o Ceará ceder terreno para o Vitória que, ao fazer entrar Mateuzinho e Caicêdo, conseguiu forças para atacar e empatar, em mais duas falhas de Prass, no mesmo lance.

Um golaço de Lima (entrou no lugar de Vina), aos 44, sossegou o facho do Vitória.

Se futebol é festa, e festa sem um pouco de loucura não tem graça, esse jogo foi um autêntico festival.

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