O futebol e seus extremos: enquanto o goleiro Boeck fez a mais infeliz partida pelo Fortaleza, o colombiano Rodallega, o herói improvável, consagrou-se no jogo ao marcar os quatro gols do Bahia.
Só que os problemas do time e Vojvoda não se manifestaram apenas no gol, pois o resto do time esteve longe de sua matriz de jogo sustentada até um dia desses.
Contra um meio campo do Bahia que não foi nenhuma jóia, ninguém armou ou ajudou nas jogadas de ruptura em direção a área adversária, salvando-se apenas o esforço de Romarinho.
Ederson não fez, de novo, uma boa partida, o que impactou negativamente na zona de imaginação do time tricolor.
Crispim ainda tentou organizar fechando da ponta para o meio, mas Pikachu foi uma figura apagada pelo lado direito.
Robson perdeu as raras oportunidades surgidas finalizando fora do alvo e, sem assistência, Angelo se limitou a tentar algumas escapadas.
O Bahia foi melhor, Rossi e Luiz Otávio mandaram duas no alvo, Rodriguinho perdeu uma penalidade e, Rodallega, aproveitou um belo passe de Rossi para fazer 1 X 0.
O segundo tempo foi um teatro dramático protagonizado pelos erros acumulados de um goleiro e seus defensores, de uma reação de “abafa” do time perdedor que marcou dois gols em quatro minutos e que acabou desabando com o quarto gol.
Depois de realizar boas defesas no primeiro tempo, Boeck arruinou ainda mais as tentativas do Fortaleza de se reerguer na partida.
O Bahia, bem que se aproveitou do jogo de erros do restante da defensiva tricolor, e foi fazendo modificações para bloquear e manter o placar.
Teve momentos que o Fortaleza pareceu uma estrutura em chamas com tantos erros individuais, incluindo-se a enorme número de passes errados.
Foi feio e inesperado o placar.