Um jogo pode ser grande até pelos defeitos que ele contém.
Ao Fortaleza, não importou saber como viria o Fluminense.
Já no primeiro tempo, o tricolor cearense se impôs no jogo.
As seguidas oportunidades criadas, antes do primeiro gol, foram mostrando isso.
Fernando Diniz cometeu a imprudência de buscar implantar o seu modelo de jogo, com as alterações iniciais, que se obrigou a fazer.
Não quis reconhecer o tamanho das dificuldades que encontraria, diante de um forte adversário.
Moisés, já na fase inicial, provocou danos irreversíveis na defesa do time carioca.
Não fosse o goleiro Fábio, o Leão teria despachado o campeão carioca por folgada margem, já na fase inicial.
O placar de apenas 2 x 1 não retratou a superioridade cearense.
Na segunda fase, as coisas foram semelhantes.
O time de Vojvoda voltou mordendo. Moisés, arrebentando com o jogo, e Fábio, realizando grandes defesas.
O treinador do Fluminense quis mudar o cenário de forma radical. Primeiro, voltou com Ganso e Árias.
Tomou o terceiro gol, colocou Keno e Kano e tirou dois zagueiros, Guga e Manoel. Escancarou seu sistema de defesa e virou mamão com açúcar para os contra-golpes do Fortaleza.
Pela competência de Jonh Kennedy, fez o segundo.
Só que as oportunidades de ampliar seguiram-se a favor do Fortaleza.
Ou os atacantes perdiam, por incapacidade de finalizações, ou Fábio continuava o seu show de defesas.
Em nova jogada de Moisés, o dono do jogo, Hércules marcou o quarto.
O tricolor que agradeça a São Sebastião, padroeiro do Rio, e ao seu goleiro Fábio, por não ter tomado uma sapecada maior.
Quem fez seu melhor jogo pelo Fortaleza, desde sua contratação, foi Bruno Pacheco.
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