Foi um jogaço

Confira a coluna deste sábado (29) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Moisés teve grande atuação e marcou dois gols na vitória do Fortaleza
Foto: Thiago Gadelha / SVM

Um jogo pode ser grande até pelos defeitos que ele contém.

Ao Fortaleza, não importou saber como viria o Fluminense.

Já no primeiro tempo, o tricolor cearense se impôs no jogo.

As seguidas oportunidades criadas, antes do primeiro gol, foram mostrando isso.

Fernando Diniz cometeu a imprudência de buscar implantar o seu modelo de jogo, com as alterações iniciais, que se obrigou a fazer.

Não quis reconhecer o tamanho das dificuldades que encontraria, diante de um forte adversário.

Moisés, já na fase inicial, provocou danos irreversíveis na defesa do time carioca.

Não fosse o goleiro Fábio, o Leão teria despachado o campeão carioca por folgada margem, já na fase inicial.

O placar de apenas 2 x 1 não retratou a superioridade cearense.

Na segunda fase, as coisas foram semelhantes.

O time de Vojvoda voltou mordendo. Moisés, arrebentando com o jogo, e Fábio, realizando grandes defesas.

O treinador do Fluminense quis mudar o cenário de forma radical. Primeiro, voltou com Ganso e Árias.

Tomou o terceiro gol, colocou Keno e Kano e tirou dois zagueiros, Guga e Manoel. Escancarou seu sistema de defesa e virou mamão com açúcar para os contra-golpes do Fortaleza.

Pela competência de Jonh Kennedy, fez o segundo.

Só que as oportunidades de ampliar seguiram-se a favor do Fortaleza.

Ou os atacantes perdiam, por incapacidade de finalizações, ou Fábio continuava o seu show de defesas.

Em nova jogada de Moisés, o dono do jogo, Hércules marcou o quarto.

O tricolor que agradeça a São Sebastião, padroeiro do Rio, e ao seu goleiro Fábio, por não ter tomado uma sapecada maior.

Quem fez seu melhor jogo pelo Fortaleza, desde sua contratação, foi Bruno Pacheco.