No modelo de mata-mata das competições, ninguém sai vivo. Quando não mata o time, é capaz de mandar o torcedor para o outro mundo.
Se não mata, provoca sustos inomináveis.
Há quem diga que futebol não é sobre mérito. E é sobre o quê?
Vá lá. Entendo que é sobre outras coisas, também.
Mas, desconhecer o valor da meritocracia não é de bom tom.
O Ferroviário, depois de chamar a atenção por uma campanha invicta na série D, quase joga a paçoca fora em pleno PV.
Sem sair do 0 x 0, diante do Maranhão, o goleirão Douglas cometeu pênalti, depois de um erro do seu zagueiro.
Gol dos maranhenses. Prenúncio de tragédia.
Só que, vivendo o tempo permitido pelos descontos, um gol contra, do Maranhão, evitou o trágico.
Foi um delírio. Na cobrança de penalidades, Douglas saiu como herói.
O Tubarão da Barra voltou à terceira divisão, mas deve pensar alto.
Afinal, detentor de títulos estaduais, revelador de grandes valores para o futebol brasileiro e "time das grandes temporadas" no passado, o Ferroviário precisa lutar para figurar, no mínimo, na série B.
Aí é Ferrão, meu filho!
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